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Mostrando postagens de março, 2008

Nuca

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Se as pego por trás não é porque me atraia a bunda. Sou um homem cansado de volumes. Quero-lhes a nuca. Ali reside seu equilíbrio. Entre corpo e mente, dúvida, longa de preferência, pois que maior a zona híbrida. Não me refiro a pescoço ou garganta. São coisas frontais e internas. De frente, por dentro, tudo se rearmoniza. Falo de nuca. Falo do que existe apenas no seu esquecimento, daquilo que elas não vêem, ainda que as ponha de pé. Vem dela o admirável orgulho das mulheres - tudo depositar numa parte do corpo que jamais verão. Aos espíritos lógicos, restaria explicar por que ponho de lado os homens. Homens são inteiriços. Inútil desejá-los. Aquelas que trazem os cabelos curtos, batidos, não se faz necessário sequer tocá-las. Basta aprender a requilibrá-las de longe. Só de olhar. Já às que os trazem longos e soltos, convém aplicar um pouco de violência. Até que aprendam corretamente o sentido da expressão "rabo-de cavalo". Rodrigo Naves, A coisa me escapa entre os dedos, R

La realidade y el deseo

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El amor mueve al mundo que descansa perdido a la mirada y esta ternura sin servicio... Ya las luces emprendem el cuotidiano escondo por las calles, dejando su espacio solo y quieto Y el angel aparece, en un portal se oculta Un soneto buscaba perdido entre sus plumas La palabra esperada ilumina los ámbitos un nuevo amor resurge al sentido postrado Olvidadas los sueños las aires se los lleream reposa convertida la ternura se deja