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Mostrando postagens de setembro, 2008

Painço Verde: 1 ano

Amanhã faremos um ano. Na primeira postagem eu dizia sobre uma frase famosa de um primeiro ministro japonês: "Copiar para criar, criar para competir, competir para vencer." A intenção era ir buscando uma forma de escrever, me expressar por aqui. Eu copiei muitas coisas de outros sites, outros blogs, muit os quadrinhos, buscando uma forma minha. E acabei encontrando uma forma que me dá prazer nessas últimas postagens, e o feedback positivo me animou também. Falando em feedback uma coisa que desanima são os poucos comentários, eu tenho o Google Analytics que faz um acompanhamento e há uma média de 12, 15 leitores diários, porém não deixam uma mensagenzinha dizendo se estão gostando ou não. Escrevam, plis. Já postei sobre tanta coisa, estava revendo. As postagens que mais tem visitas são as dos pássaros, Canário da Terra, Curió e Coleirinha. As pessoas chegam por eles via Google. Se eu soubessem que seriam tão bem visitados eu teria feito uma pesquisa melhor. Reformularei-os,

fragmentos de uma quarta-feira a tarde...

Cena 1: Ponto de ônibus Chega um homem aparentando 35 anos, mulato, camiseta regata da Gaviões, tatuagem de Nossa Senhora no ombro direito, mesmo braço que carrega o filho, camiseta Pókemon e Homem Aranha de plástico na mão escalando pela orelha e careca do pai. A mãe ao lado, com uniforme da empresa, loira, menos de 30 anos, bonita, séria, ia pegar o ônibus e os dois a estavam acompanhando. Ele: - Não acredito, eu saio da cadeia e vejo minha tia, naquela idade, em casa, viciadona, cheirando direto. Ela: - Você não viu seu tio, tá nóia, nóia. Cena 2: Dentro do ônibus Duas garotas, uniforme vermelho da Claro, provavelmente promotoras de vendas, penso. Garota 1: - Você viu o cara novo que entrou esse semestre? Garota 2: - Tudo de bom, hein? Que bunda é aquela? Garota 1: - Eu dava pra ele de boa. Garota 2: - Sabia que a Michele já pagou boquete pra ele no estacionamento? Garota 1: - Que vadia! Cena 3: Praça de alimentação - Shopping Paulista Dois rapazes adolescentes, de bonés, calça mole

Moda

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Mais uma vez Gustavo, vestia sua camiseta azul da seleção italiana para ir jogar com os amigos no parque, queria ser como o zagueiro Cannavaro. Sheila, insegura, triste, magra, alta, somente gostava de usar decotes provocantes e mostrar seus seios grandes. Seu prazer estava em sentir o poder que provocava nos homens. Com uma camisa de gosto duvidoso, o pedreiro Heitor estava feliz, exibindo seu relógio exageradamente dourado comprado a R$ 150,00 depois de tanto tempo juntando o dinheiro. No dia em que completava 45 anos de vida, o bancário Alencar, sentado ao lado de várias flores vermelhas e amarelas, com seu terno comprado na Colombo, chorava lendo um livro que ganhara de seu filho. Naquela tarde Stefano Gabbana após desenhar outra roupa que seria sucesso pela eternidade da próxima estação, se masturbava pensando em Fabio Cannavaro.